sábado, 13 de abril de 2013

Blog

       

  Nós - Joyce, Luana, Melina, Natany, Tais - alunos do 3º Colégio Amarelo, da Escola Estadual de Bueno Brandão, criamos este blog para finalizar o trabalho de Português do 1º bimestre.
           Com o objetivo de aprimorar a competência de leitura e de escrita, a professora Teresinha Elizete de Castro Faria desenvolve o projeto TRAMANDO O OLHAR E MESCLANDO OS GÊNEROS TEXTUAIS. Bimestralmete, são realizadas múltiplas atividades, procurando instrumentalizar os alunos para a leitura e para a concretização do trabalho final.
          Neste bimestre, foram trabalhados os seguintes gêneros textuais: RESUMO, RESENHA e BLOG, tendo as seguintes etapas:
- Escolha individual de um livro na biblioteca e leitura extraclasse;
- Trabalhando o gênero RESUMO;
- Trabalhando o gênero RESENHA;
- Resumindo e resenhando individualmente;
- Trabalhando o genêero BLOG
- Em grupo, criando Blog e concretizandoo trabalho.



                                             Boa leitura!

Hoje Tem Espetáculo no País dos Prequetés


       O livro fala sobre 5 crianças e 5 bonecos,as crianças tem o nome de Nita, Chico, Lucinha, Zé e Jucaca e os bonecos eram os irmãos Pracatá, Prequeté, Priquiti, Procotó e Prucutu. Todos os finais de semana as crianças se reuniam pra brincar de Bento-que-Bento-é-o-frande.Um  dia Nita falou para seus colegas que não queria brincar mais de Bento-que-Bento-é-o-frande e resolve sair por aí,sem rumo.Nita no meio do caminho vai cantando sua música,de repente ela ouve uma voz que era de um boneco,pergunta o nome dele,ele se apresenta e fala responde que é prequeté depois aparecem seus irmãos,eles chamam Nita para brincar de cabra-cega,depois de muito tempo bricando Nita volta para casa e encontra seus colegas e conta como foi sua viagem. Gostei do livro pois provoca em nós, leitores a reflexão sobre o que é certo e o que é errado. As regras dos dias atuais, a vontade de questionar as coisas num mundo tão capitalista e arrogante como o de hoje. Recomendo a leitura as crianças e adultos, assim já começamos a saber o valor das coisas.




       Participando de brincadeiras com seus amigos, Nita, descobre que nos jogos infantis sempre tem alguém dando ordens e outros sendo obrigados a cumpri-las. Como por exemplo a brincadeira: Farão tudo que seu mestre mandar? – Faremos, todos. Sem conformar com isso, vai a uma viagem para saber como as coisas acontecem, se em todos os lugares existem alguns poucos mandando e uma grande maioria obedecendo. Na viagem, encontra com Prequeté, um personagem ilustre, e outros amigos. Prequeté não quer aceitar as regras ditas, no seu mundo, ninguém é obrigado a fazer nada.
 Por isso, Nita percebe que não obedecer nem sempre é uma coisa errada e absurda. Mas não há como viver sem regras. Ao se deparar com um mutirão para a construção de uma casa, Nita aprende muito no que é mandar, obedecer e a força do grupo, o que a faz refletir sobre o que é obediência.



Hoje Tem Espetáculo no País dos Prequetés
Autor: Machado, Ana Maria
Editora: Nova Fronteira
Ano: 2001

Por: Joyce Veiga.

Memórias Póstumas de Bras Cubas - Machado de Assis

Memórias Póstumas de Brás Cubas é um livro de Machado de Assis onde o próprio narrador é o personagem, a história da vida de Brás Cubas é relatava por ele mesmo depois de morto. 
Conta a história, os amores e experiências vividas por um homem de boa posição social que não consegue nenhum de seus sonhos e perspectivas de vida. 
A lógica de sua estrutura é criativa e inovadora, a seqüência do livro é determinada pelas reflexões dos personagens. A obra produz 160 capítulos, e há falta de coerência narrativa.
Na obra, Brás Cubas se apaixona por Marcela uma prostituta de elite, em que são separados quando ele vai estudar na Europa. Brás fica noivo de Virgília, mas logo lhe é tomada por outro candidato a deputado. Envolve-se com outras moças, e vive um romance escondido. Brás e Quincas Borba, seu grande amigo se encontram várias vezes ao decorrer da história. Segue a ideia do Humanitismo, criado por Quincas.
Uma obra muito interessante, que me despertou um grande interesse. Memórias Póstumas é um livro que com certeza merece ser lido.
Machado de Assis escreve o livro em sua fase realista, onde representa uma verdadeira ideia de revolução e formas. É uma obra que inicia o romance psicológico no Brasil.




Memórias Póstumas de Brás Cubas conta a história de Brás Cubas, onde ele é o próprio narrador depois de morto. Ele mesmo se intitula de defunto-autor. O livro começa com a morte de Brás e seu enterro cuja causa teria sido uma pneumonia. Brás Cubas nasceu no dia 20 de outubro de 1805, e gerou uma grande alegria a toda sua família e um orgulho enorme ao pai por haver tido um filho homem. O garoto, em toda sua infância recebia mimos e aos cinco anos de idade recebeu o apelido de ‘menino diabo’. Mesmo com pouca idade, suas diabruras começam fazer vítimas, nas quais seu pai não dava importância. Com nove anos, Brás assistia a um jantar de comemoração pela derrota de Napoleão, a onde queria doces, mas ninguém lhe dava atenção pois ela estava toda voltada ao Doutor Villaça, por isso o menino começou a gritar até ser retirado da mesa por Tia Emerenciana. Devido ao acontecido, o garoto sentiu uma enorme necessidade de vingança contra Doutor Villaça. Brás o vigiou e descobriu que se encontrava às escondidas, atrás de uma moita com Dona Eusébia, irmã de um sargento-mor. Para que todos ficassem sabendo, o garoto saiu gritando o que tinha visto. Após esse episódio, conta que cresceu normalmente. Ia à escola onde tinha aulas com o professor Ludgero Barata e onde conhece um de seus melhores amigos, Quincas Borba. Com dezessete anos, se envolve com uma prostituta espanhola, Marcela, a primeira mulher de sua vida, por quem se apaixona e que lhe custava várias jóias e presente diversos. Quando seu pai desconfia do romance, manda Brás para estudar na Europa. Viaja para Portugal onde confessa que era um estudante medíocre, mas mesmo assim conseguiu seu diploma. Após algum tempo, Brás volta ao Rio de Janeiro e chega a tempo de ver sua mãe viva, que sofria de um câncer no estômago e estava à beira da morte. Ele, pela primeira vez, se depara com uma perda realmente grande e confessa até então ser um presunçoso que só se preocupava com coisas fúteis. Inconformado com a morte da mãe, resolve passar um tempo em uma propriedade da família, na Tijuca. Onde levou livros, espingarda, roupas, charutos e Prudêncio, um antigo escravo da família de mesma idade. Brás ficou na propriedade por uma semana, e quando já se mostrava cansado da solidão, decidido a voltar para a cidade. Justamente neste momento, o escravo conta ao patrão que Dona Eusébia e filha, se mudaram para a casa ao lado e lhe pergunta se não gostaria de ir visitá-la, Brás se lembra de um ocorrido em que denunciara Doutor Villaça e Dona Eusébia por estarem escondidos atrás da moita, e se recusa a ir. Mas, o escravo recorda Brás que quem vestira sua mãe quando morta fora Dona Eusébia, e ele resolve ir visitá-la. Nesse mesmo dia, o pai de Brás vai até a propriedade e leva duas propostas ao filho: uma candidatura para deputado e um excelente casamento com Virgília, filha do conselheiro e político Dutra. O pai tenta convencer o filho, que reluta. Aconselha o filho dizendo que era melhor valer pelo que a sociedade pensava. Brás concorda com os dois projetos e diz ir embora no dia seguinte, depois de visitar Dona Eusébia. A visita à velha amiga da família retardou a ida de Brás e foi ali que conheceu Eugênia, a quem ele mentalmente chamava de “a flor da moita”, já que a menina era fruto de um relacionamento entre Dona Eusébia e Villaça. Ele simpatiza-se com a jovem e pensa que poderia tirar proveito da situação, e se lembra de como era a mãe, motivo pelo qual espera conseguir algo da filha, e consegue beijá-la. A moça diz ser dona de uma enorme dignidade o que confunde Brás, que descobre em Eugênia o defeito se ser coxa (manca). Através desses aspectos, Brás Cubas decide não se envolver mais com a moça, também porque ela estava em uma condição social inferior a sua. Depois de voltar à cidade, decide aceitar os projetos do pai e conhece Virgília, começam a namorar e está prestes a se candidatar. Brás se encontra com Marcela, que estava com o rosto “cheio de bexigas”, a beleza de sua juventude desaparecera o que lhe incomodava. Depois de seu noivado com Virgília, surge Lobo Neves, um homem inteligente e astuto que lhe toma Virgília e a candidatura. Seu pai inconformado com o fracasso do filho, dizia decepcionado “Um Cubas”, e após quatro meses, morre. Brás, a irmã Sabina e Cotrim, seu cunhado, fazem a partilha dos bens o que gera grande discussão, e saem brigados. Nesta mesma época Brás recebe notícias por um primo de Virgília, que ela e o marido estavam voltando ao Rio. Eles se encontram um dia, e ela estava belíssima. Lobo Neves o convida para uma reunião íntima em sua casa. Nesta época Brás Cubas escrevia em um jornal textos literários e políticos. Foi na noite da reunião que os dois antigos noivos tiveram um maior contato, e a partir daí reataram um romance e se encontravam escondidos. O marido era desconfiado e toda a cidade suspeitava dos dois amantes. Brás convidou Virgília para que fugissem, mas ela não aceitou. Depois de certo acontecido em que Virgília disfarça todo o afeto que sentiam um pelo outro, decidem arrumar um lugar onde se encontrariam sem que ninguém soubesse. Começaram a se encontrar numa casinha na Gamboa e Dona Plácida seria quem tomaria conta de lá. Algum tempo depois, Lobo Neves recebe um convite para ser o presidente da província, e os amantes ficaram desesperados, pois não teriam como se encontrar. Mas Neves não aceitou também por causa de o número do decreto 13, era trágico a ele. Dessa forma, os dois apaixonados continuaram a se encontrar na casinha da Gamboa. Durante os acontecimentos, Brás Cubas se encontra de repente com Quincas Borba, que se tornara mendigo. Neste episódio, Quincas acaba roubando o relógio de Brás. Nessa época, Brás se reconcilia com a família e passa a visitar a casa de Sabina novamente. A irmã insistia em um casamento para Brás, e dizia que um homem em tal posição não podia continuar sem um herdeiro para o nome da família. No entanto, seu relacionamento com Virgília, está no ponto máximo, já que corriam o risco de se separarem. Ela diz-se grávida e Brás comenta que esse embrião era de “obscura paternidade” e o imaginava-o dono de um belo futuro, indo a escola, tornando-se bacharel e discursando na câmara dos deputados. Mas Virgília perde o filho e, além disso, o marido recebe uma carta anônima acusando os dois amantes. A mulher nega fervorosamente, mas Lobo Neves continua desconfiado. Brás decide se afastar da casa do casal, mesmo porque o espaço na Gamboa estava acobertado. Algum tempo depois, Lobo Neves entra em relações com o Ministério e consegue uma posição como presidente da província, agora com o número 31. Brás e Virgília mantém um certo diálogo antes da partida, o qual ele não sofreu. Também nasceu sua segunda sobrinha e segundo ele, esta era a filosofia das folhas velhas, que caem e morrem enquanto outras nascem. 
Ele mesmo agitava-se e de vez em quando recorria ás suas cartas de juventude. Tal reclusão, entretanto, com seus pensamentos mais confusos, passou pensativo pelo reaparecimento de Quincas Borba e seu envolvimento com Dona Elália, chamada de Nhã-Loló. A jovem tinha dezenove anos, era filha de Damasceno e faltava-lhe certa elegância, segundo Brás, mas tinha belos olhos e um rosto angelical. Sabina insistia na ideia do casamento dos dois, e quando se deu conta, Brás já estava nos braços da jovem, e passado três meses da partida de Virgília, eles já estavam noivos. Mas Nhã-Loló morreu repentinamente antes do casamento. Quincas Borba aparece depois com uma herança pela qual o tirara da miséria e voltou a ocupar uma boa posição social. Também havia criado uma filosofia Humanitista, a qual dizia que o mundo é uma projeção de humanistas, que seria a substâncias de todas as coisas existentes, da qual elas emanam. Para Quincas, mesmo aquilo que nos parece negativo, tem uma função essencial. Quincas e Brás se encontraram várias vezes. Brás tornou-se deputado e Lobo Neves volta ao Rio. Ambos estavam na mesma câmara. Não sentiu nenhum remorso e reencontrou a antiga amante num baile. E ela continuava bela, os dois conversaram muito, mas sem falar sobre o passado. 
Brás teve momentos de certa tristeza. Tinha cinquenta anos! Mas Quincas garantiu- lhe que era a idade da ciência e do amadurecimento. Brás decide estar mais envolvido nos problemas políticos. Desejava o cargo de ministro, coisa que também não conseguiu e nem mesmo a explicação através de Quincas sobre o Humanitismo, foi capaz de animá-lo. Passado algum tempo, recebe uma carta de Virgília, pedindo-lhe que vá visitar Dona Plácida, que está morrendo na miséria. Pensou em recusar, mas afinal a senhora havia sido alcoviteira durante tanto tempo. Morre Dona Plácida e Brás decide fundar um jornal, que era uma aplicação políitica do Humanitismo. Era um jornal oposicionista, o que levou a rompimento de relações com Cotrim. Algum tempo depois, morre Lobo Neves. Brás Cubas reconciliou-se novamente com o cunhado e filiou-se a uma Ordem Terceira, responsável por ajudar as pessoas necessitadas. Cansou-se depois de alguns meses. Na Ordem Terceira reencontrou Marcela, que morreu no mesmo dia em que ele foi visitar um cortiço no qual encontrou Eugênia, segundo ele, tão coxa como a deixara e ainda mais triste. Finalmente, Brás conta que Quincas partiu para Minas Gerais algum tempo antes e, ao voltar, estava louco. E, o mais triste e paradoxal, tinha consciência de sua loucura. Ele explica que entre a morte de Quincas Borba e a sua, aconteceram os episódios narrados no começo do livro, em especial, a ideia fixa da criação do emplasto Brás Cubas. Conclui sua longa e entrecortada narrativa através de um capítulo que busca resumir a vida pela negação: não alcançou a celebridade, não foi califa, não se casou, não foi ministro. Entretanto, observa que a negação pode ser positiva: não padeceu a morte de Dona Plácida ou a demência de Quincas Borba. Assim, alguns leitores até poderiam imaginar que ele saiu quite com a vida, mas não. A última negativa revela o ceticismo do narrador em relação ao mundo, diz que ao não ter filho seu saldo positivo, pois assim não transmitiu a nenhuma criatura o legado de nossa miséria. 



Memórias Póstumas de Bras Cubas
Autor: Assis, Machado de
Romance
Categoria: Leitura Nacional
Ano: 1881
Site de Apoio: http://www.resumodelivros.com.br/m/machado-de-assis/memorias-postumas-de-bras-cubas/


Por: Luana Franco.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Um Sonho no Caroço do Abacate - Moacyr Scliar


           O livro “Um Sonho no Caroço do Abacate”, fala sobre um menino que nasceu aqui no Brasil, cujos pais, um casal judeu, que vieram para o Brasil em busca de uma vida mais favorável já que onde moravam o nazismo estava no seu ápice, porém a mãe veio em busca de uma fruta que seu pai tanto descrevia e falava, fruta para reis e rainhas, o abacate. O menino sofria muito, pois era rejeitado na escola católica em que foi estudar, aconselhado pelo seu França.. Mardoqueu era rejeitado pelos meninos da escola, mas começou a sofrer mais quando conheceu a irmã de seu amigo por quem apaixonou-se, as pessoas riam deles e diziam que, aquilo não era certo, um judeu com uma mulata namorando, pensamento vindo ate mesmo dos próprios pais. Porém Mardo não desistiu e, no final de tudo, todos que riam e rejeitavam, principalmente sua mãe e seu pai, aceitaram que eles namorassem e por mais que passaram por muitas dificuldades, no fim deu tudo certo.  Adorei o livro “Um Sonho no Caroço do Abacate”, pois ele passa o ensinamento que, mesmo que nós, seres humanos, somos rejeitados por muitas pessoas e, acabamos com o preconceito, não podemos desistir do que queremos, temos que enfrentar, seguir em frente, porque somos dignos de respeito, não importando a sua raça, língua ou cor. E é isso que esse livro nos passa, eu gostei e, recomendo que outras pessoas leiam esse livro, pois ele é a realidade que estamos vivendo. Para mim o que não gostei foram, as brigas, preconceito, falta de amor com o próximo, mas o final bom é que o menino que, passava por tudo isso não desistiu e, alcançou seu objetivo. Um livro que nos faz pensar a realidade de muitos, coisa que já teria de estar extinta num pais tão mesclado de raças.





            Um Sonho no Caroço do Abacate é uma novela do escritor gaúcho Moacyr Scliar, descendente de imigrantes judeus lituanos, um dos mais representativos autores do moderno panorama literário brasileiro. Nessa obra, apresenta a história do jovem Mardoqueu, cujos pais são imigrantes judeus pobres que saem da Europa para fugir do nazismo vindo então para o Brasil. Narrado por  Mardoqueu – ou Mardo, apelido que ele gostava de ser chamado – a historia é uma trama iniciada com a descrição da situação dos seus pais na Europa – Com dificuldades econômicas, perseguições e a ameaça crescente de Hitler -, que decidem fugir logo após a tomada do poder pelo ditador nazista. A partir dos alicerces já firmados no Brasil, inclusive o nascimento e criação dos filhos, ocorrem conflitos que acompanharão (Mardo) - sobretudo por ser judeu -, a maioria vinda de sua entrada num colégio católico, havendo perseguições, ameaças e violência –física ou psicológica –precedentes dos colegas racistas. O ambiente escolar, assim, toma a forma de um lugar e mundo cruel e desigual. O ápice ocorre quando Mardo apaixona-se por Ana Lúcia, irmã de Carlos, seu grande e único amigo no colégio – por ser negro, Carlos compartilha com Mardo a dor do preconceito no colégio, gerando a proximidade e a união pela exclusão. Como o casal trata-se de um judeu branco e de uma mulata, sofrerão intenso preconceito e incompreensão, inclusive por parte das próprias famílias. Com linguagem jovem o autor constrói um forte e atual relato da intolerância num país hipócrita cuja população negra tem seus preconceitos. E descreve como a intolerância abrange até mesmo vítimas da própria: os discriminados também discriminam - especificamente, no contexto da obra, pelas tradições e igualmente pelos medos infligidos aos judeus por séculos de opressão.


O Sonho no Caroço do Abacate
Autor: Moacyr Scliar
Editora: Global Editora
Ano: 2008
Novela
Categoria: Literatura Nacional

Por: Melina Michelin.

O Crime do Padre Amaro - Eça de Queiroz


Está história é bastante impactante,  foi o primeiro livro de Eça onde descobri a forma fascinante que ele fazia suas criticas à igreja na época. Na história, mostra um padre que chega numa pequena cidade, onde se apaixona pela filha da Dona Joaneira. Amaro e Amelinha vivem um romance cheio de conflitos, onde é preciso ser criados momentos para seus encontros, o padre de tanta paixão chega a desejar a morte da pobre menina doente que descobrirá seu romance. Depois de ler fiquei com ódio do Padre Amaro mas depois de pensar um pouco quem o seduziu foi Amelinha. Quantos conflitos dentro do Amaro! Amor, raiva, desejo, medo, carinho, egoísmo, fascínio, curiosidade.. E Amélia rendida a esse sentimento platônico, idealizado, inconsequente, irracional e fora de controle.





       O Crime do Padre Amaro tem por finalidade a crítica à sociedade portuguesa. Essa obra tornou-se o marco do Naturalismo, Eça como naturalista diz que a ideia de que o homem é fruto do meio em que vive, da origem em que vem e carrega, por fim do momento histórico em que vive. Essa ideia é responsável pelo desenvolvimento do caráter do homem e é nesse contexto que entra o protagonista Amaro Vieira, filho de criada e que após a morte dos pais foi adotado pela rica marquesa de Alegros. Tem sua educação voltada para o sacerdócio, embora não apresentasse vocação alguma para exercê-lo. Após ordenado, é nomeado pároco da pequena vila de Leiria e lá encontra Amélia, filha de Sá Joaneira, amante do padre Dias. Convivendo em um ambiente amoral, entre carolas e padres corrompidos, Amélia facilmente se deixa seduzir pelo padre Amaro. Não há personagens livres da crítica ferina de Eça de Queirós, tanto no meio eclesiástico quanto no círculo de "amizades" e "devotas" que rodeia os padres. Quase todos os personagens são apresentados de forma engraçada, irônica e crítica, com raras as exceções. O romance de Amaro e Amélia vem à tona quando João Eduardo, noivo de Amélia, enciumado com as atenções que a moça vem dando ao padre, escreve um comunicado no jornal da pequena província, criticando as relações amorosas e pecaminosas dos padres que rompem com a promessa divina. O artigo provoca grande polêmica, e Amélia acaba o noivado para tornar-se somente amante do padre Amaro. Grávida, Amélia vive obscura e recebe o apoio de um espírito generoso, o abade Ferrão. Após dar à luz, a personagem morre e seu filho é levado por uma "tecedeira de anjos". A criança desaparece de forma estranha e é dada como morta, apesar de ser aparentemente saudável. Embora tenha tido um breve remorso, Amaro segue sua carreira, cuidando para ser mais cauteloso em suas aventuras.


O Crime do Padre Amaro
Autor: Queiroz, Eça de
Editora: Lightning Source Inc
Gênero: Realista
Categoria: Literatura Estrangeira
Ano: Porto, 1875
Páginas: 674


Por: Natany Morais.

Um Sonho no Caroço do Abacate - Moacyr Scliar



         Esta história é um manifesto contra sentimentos e emoções pré-concebidas e em especial, o preconceito contra judeus e negros. O autor traz à tona o tema do estranhamento do diferente, a incapacidade de aceitação pela sociedade, daquele que foge dos padrões sociais e culturais estabelecidos como 'normais'. Mardo, um judeu e Carlos, um negro, discriminados, lutam para ficar amigos e serem aceitos no colégio e nas respectivas famílias. A mãe de Mardo, judia, ao imigrar para o Brasil, deixa na Rússia um sonho de infância o de comer abacate. Fruta cara, inacessível, o abacate representa o sonho improvável de liberdade, felicidade, conquista e esperança. Gostei muito do livro porque faz a gente pensar em muitas questão como o nazismo, racismo, gente que gosta de desmerecer as outras entre outras questões sociais. O autor aborda como em quase toda novela, o amor e no final um toque de emoção.


          No começo do nazismo, vários judeus emigravam para o Brasil por causa dos alemaõs.
Mardo e sua família conseguiram chegar aqui em segurança, mas seus tios avós ficaram lá achando que Hitler não ia matar eles, só que estavam ameaçados e acabaram mortos.  
Mas quando a mãe de Mardo saiu da Rússia, veio com um sonho de comer um abacate, fruta que nesse tempo era muito cara, eles eram uma família pobre por isso não podiam realizar o sonho dela. Seu filho Mardo conheceu Carlos que era um negro, os dois lutavam pela aceitação na escola mais como um judeu naquele tempo sofria muito preconceito e um negro também, lutavam por uma coisa quase impossível. Após varias lutas diárias na escola, Mardo conhece a irmã de Carlos por quem se apaixonou. Vivem uma linda e ao mesmo tempo criticada historia de amor. Os dois amigos tiveram muitas conquistas,tanto na escola quanto na vida pessoal. No final, a mãe de Mardo conseguiu comer sua fruta esperada.


O Sonho no Caroço do Abacate
Autor: Scliar, Moacyr
Novela
Ano: 2008
Editora: Global Editora
Categoria: Literatura Nacional



Por: Taís Felix.